Os dias de António…

1380568_10202124742781636_1698331498_n22 de Outubro do ano da graça de 2013, tarde outonal, António Joaquim Almeida Henriques toma posse como Presidente da Câmara Municipal de Viseu, qual sonho de menino, o “Tó” é o Presidente…

António prometeu um novo ciclo, Viseu, cidade-região, precisa que António o edifique.

Por opção, não estive na tomada de posse, aliás, tenho fobia a essas cerimónias onde o sorriso e o abraço caminham à frente da hipocrisia e ao lado da cara de pau..

António, o Presidente, já meteu mãos ao trabalho, pelo menos no site do município aparece logo a abrir a mensagem do novel Presidente.

Muitos são os desafios de António, que a partir de ontem, se confundem na sua maioria, com os desafios de Viseu. Se o discurso de posse nada trouxe de novo, também não tinha que o trazer, tem o mérito de reiterar muito do que “prometeu” em campanha. António, já o tinha dito por aqui, fez a análise da situação, do contexto, preparou a acção e o verbo, agora é tempo é de arregaçar as mangas e edificar novo ciclo. Novo ciclo de ideias mas, principalmente, de métodos e processos. António vai enfrentar resistências e resiliências, obstáculos e pedras pelo caminho, António quer suceder mas não ser o sucessor, isso tem um preço que António e os seus estão dispostos a pagar…

Um novo ciclo começa, abram-se as portas e janelas dos Paços do Concelho, arejem-se as mentes e mentalidades de todos, a bem de Viseu, cidade-região, a  bem de todos nós.

De tudo o que disse ontem e durante o período de campanha há, para mim, uma frase que define a essência deste novo ciclo e reflecte a análise que António fez e bem da situação. Viseu, nos últimos 24 anos, falhou essencialmente naquilo que essa frase que para muitos pode ser insignificante, perdidos que andam em busca da ferrovia perdida ou do centro histórico “by”… , mas que resume e encerra em si o que falhou e o que tem que ser feito: “Pretendo uma voz em rede com os municípios com quem Viseu forma uma comunidade e uma região. Uma voz forte e esclarecida perante o poder central, de quem reclama e espera transparência, lealdade e cooperação”.

Que assim seja, que Deus e os os homens o ajudem, por Viseu, por todos nós.

Os dias de António chegaram…

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